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O que é CFOP?

Quando o assunto é documento fiscal, é comum falar em códigos fiscais que identificam diversas informações importantes sobre as operações ou prestações descritas no documento. Como exemplo, temos a tabela CFOP que é utilizada amplamente em todo o país para classificar por meio de códigos as diversas operações realizadas por uma empresa.

Neste post, ensinaremos o que é CFOP, quais são suas principais características, o que isso significa para o seu negócio, dentre todas as informações mais importantes sobre o tema. Além disso, falaremos a seguir sobre os códigos expressos na tabela CFOP e como é definido cada código. Confira tudo isso a seguir e muito mais.

 

O que é Código Fiscal de Operações e Prestações?

A sigla CFOP específica exatamente o termo “Código Fiscal de Operações e Prestações“. Já o termo é um conjunto de vários códigos que são aplicados a finalidades fiscais, como documentos de compra, venda, devolução, prestação de serviço, entre outros documentos desse tipo. Os códigos têm como objetivo informar por meio de números as principais características de determinado documento. Essas informações codificadas correspondem ao tipo de operação ou prestação e ao local onde tal evento ocorreu.

Mas porque esses códigos devem ser informados nos documentos fiscais? É o que você deve estar se perguntando. Primeiramente, esses códigos são obrigatórios a qualquer empresa, sendo assim, eles devem ser informados por que é uma obrigação fiscal da empresa ter expresso por meio dos códigos da tabela CFOP cada operação ou prestação realizada.

No entanto, essa não é a única finalidade importante. Os códigos são aplicados como parâmetros para cobranças tributárias. Ao identificar determinado código nos documentos fiscais de uma empresa, a Receita Federal, dentre outros órgãos do governo, conseguem se guiar para a melhor tributação sobre aquela operação.

 

Tabela CFOP e principais características

1.000 Entradas ou aquisições de serviços no Estado [ver tabela completa]
2.000 Entradas ou aquisições de serviços de outros Estados [ver tabela completa]
3.000 Entradas ou aquisições de serviços do Exterior [ver tabela completa]

5.000 Saídas ou prestações de serviços para o Estado [ver tabela completa]
6.000 Saídas ou prestações de serviços para outros Estados [ver tabela completa]
7.000 Saídas ou prestações de serviços para o Exterior [ver tabela completa]

 

Como já informamos, os códigos são obrigatórios para todas as empresas brasileiras. Por essa razão, os códigos devem ser padronizados para que todos tenham um entendimento coerente sobre cada documento fiscal. Sendo assim, foi criado a tabela CFOP em 15 de dezembro de 1970. O órgão responsável por essa criação na época foi o Convênio SINIEF S/N. Contudo, em 1989 houve algumas alterações importantes na tabela chamadas de Ajuste SINIEF Nº 11, onde foi incorporado novos códigos fiscais.

Ao decorrer dos anos, vários outros ajustes foram realizados para incluir outros tipos de serviços a tributação do ICMS, como ocorreu no setor de energia elétrica, comunicação e serviços de transporte. Além disso, ocorreram ajustes em 1994, 1998, 2000, 2002 e 2003. O último ajuste foi justamente em 2003, quando os códigos da tabela CFOP passaram a ter 4 dígitos. Após esse ajuste ocorreram ainda algumas alterações mais simples que não impactaram em grandes mudanças para a tabela CFOP que conhecemos atualmente.

A tabela CFOP é composta por duas divisões principais que caracterizam as seguintes categorias: entrada e saída. Nessas duas categorias há ainda três variações importantes que identificam a região onde cada operação ocorreu, podendo ser intermunicipal, interestadual ou no exterior. Cada código numérico possui a identificação do tipo de operação e da região onde a operação ocorreu.

Através desses códigos, é possível determinar a natureza de cada mercadoria ou prestação de serviço em circulação no momento da verificação. Por ser padronizada, a tabela é utilizada pelo governo para verificar as mercadorias que circulam pelo país. Sendo assim, é indispensável que todos os documentos fiscais de mercadorias e serviços prestados tenham essas informações fornecidas por meio dos códigos da tabela CFOP.

 

Tributação por meio da tabela CFOP

Embora os códigos CFOP sejam utilizados por diversas características importantes, a maioria ainda são as formas de tributação empregadas em operações. Para isso, cada código oferece parâmetros importantes que sugerem a melhor tributação em relação ao que está descrito no documento fiscal. Devido a isso, os órgãos governamentais informam o uso da tabela CFOP como obrigatório e essencial em todos os documentos fiscais do país.

De uma forma bem simples, os códigos apontam se determinada mercadoria transportada terá ou não a tributação cobrada. Além disso, os códigos também identificam o tipo de tributação mais correta para cada operação de acordo com as informações fornecidas pela tabela CFOP.

Os documentos fiscais que devem receber obrigatoriamente os códigos da tabela CFOP são aqueles que informam operações de entradas e saídas de mercadorias, aquisição de serviços e bens. Sendo assim, temos os seguintes documentos: notas fiscais, arquivos magnéticos, livros fiscais, documentos exigidos por lei e documentos exigidos para a operação em questão.

 

Entendendo a tabela CFOP

Como já dissemos anteriormente, os códigos fiscais da tabela CFOP possuem 4 dígitos cada um. Ao todo, a tabela já conta com mais de 560 códigos que identificam o tipo de operação e os classifica entre os diferentes locais onde a operação ocorreu. Para que isso seja possível, é utilizado um padrão entre os números empregados aos códigos. Confira a seguir as classificações e os dígitos utilizados em cada operação:

 

Operações e prestações de entrada

Nesta primeira classificação, os dígitos são compostos de 1.000 a 3.000, onde o primeiro dígito especifica o tipo de operação e em que região ocorreu. Os números 1, 2 e 3 determinam que a operação trata-se de uma entrada, como compra de mercadoria, contratação de serviço, compra de matéria-prima, entre outras operações desse tipo.

Além dessa informação, os dígitos também informam o local onde a operação ocorreu. O número 1 indica que a operação de entrada ocorreu no mesmo estado, ou seja, intermunicipal. O dígito 2 indica que a operação ocorreu de forma interestadual ou fora do estado onde está a empresa. Já o número 3 aponta para operações de entrada ocorridas no exterior.

 

Operações e prestações de saída

Os códigos de saída são aplicados do 5.000 a 7.000. Assim como no caso dos códigos de entrada, as operações e prestações de saída também são classificadas de acordo com a regiões onde ocorreram. Nesse caso, temos as seguintes informações: dígito 5 para operações no estado, dígito 6 para operações fora do estado, e dígito 7 para operações no exterior.

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